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terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Digestão


Pois bem, aqui estou eu em 2011. Estou tentando organizar os meus pensamentos em palavras para expressar o que estou realmente sentindo agora. Parei para pensar: quão artificial é isso. À medida que vou tentando construir gramática e sintaticamente meus textos, meus sentimentos e sensações vão sendo modificados, a ponto das minhas palavras não serem mais correspondentes aos sentimentos reais. Por que não distribuir uma série de palavras desconexas e sem sentido? O objetivo não é expor? 

Raiva, angústia, sensação de engano, desapontamento, decepção, vontade de xingar, puta que pariu, que merda, por que sou tão idiota? Sentimento intenso, gostar demais te sujeita a isso, mas por que decepção? Não passou? É passado! Mas ainda assim me sinto enganado, dizer uma coisa e fazer outra? Por quê? Que ódio! Sim, ódio! Vai passar? Vai.

Se alguém entende, não sei. Para mim, faz mais sentido do que um texto bonito.

Ai.



Bennuh

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Marcas


Cheguei a conclusão que não é certo tentar entender o que se passa dentro da cabeça de alguém. Por mais que seja coerente uma teoria feita acerca de um comportamento, ela não é segura, não traz consigo nenhuma veracidade. A melhor resposta para qualquer tipo de incomodo, para qualquer tipo de questionamento é o tempo. Tempo que traz a experiência, tempo que traz as respostas, tempo que pacifica as inquietações. 

É bem verdade que guardamos conosco um pouco do que se é vivido durante os dias de vida. Coisas boas e ruins. Levamos. E são dessas experiências que construímos nosso presente, tentanto sempre ajustá-lo de maneira que não encontre novamente momentos mal-vividos. 

Uma tese criada como escudo, para proteger de toda má experiência enfrentada, para garantir o bem-estar e a felicidade. Deparei-me com isso.

Se é um aprendizado, que venha para o bem.



Diego Bennuh

domingo, 10 de outubro de 2010

And I won't forget what I did for love...

Sabe quando você se sente como uma criança perdida, que não sabe absolutamente onde está e nem o que fazer? Sinto-me dessa maneira. A confusão é tamanha que não consigo definir o que estou sentindo . Um aperto no peito atrelado a um total desespero e indecisão. Aparentemente, não há motivos, ou se há, são tão sutis que eu mesmo não consigo identificar. Tento escrever para desvendar os mistérios das minhas próprias palavras e dos meus pensamentos, mas quanto mais acho que as domino, mais perdido eu fico. Não domino nada para dizer a verdade. Deixar-se ser dominado por sentimentos e sensações é um legítimo ato de passividade. Triste, muito triste. 

Não quero tomar atitudes impensadas, agir motivado pelo desespero e pela aflição. Mas, por ventura, teria alguém agido em algum momento da vida com sobriedade absoluta? Acredito que não. Infelizmente agimos sempre imbuídos de sentimentos bons ou ruins. É tão estranho e complicado. Já nem sei mais o que escrevo. Já não há mais coerência em minhas frases. São um porção de pensamentos soltos e despejados em um pedaço de papel, completamente largados e desconexos, um nítido reflexo da minha alma. 

Talvez um dia eu olhe para trás e, quem sabe, tudo o que escrevo fará sentido para mim. Porque, por esses momentos, não faz. Aliás, os desejos não fazem sentido a ninguém, apenas a quem os deseja. Eu quero amigos que me amem e com os quais eu posso desabar em meus momentos de fraquezas, quero um amor que me faça feliz e me permita acreditar que a vida foi feita para amar, quero uma família para poder cuidar e me preocupar e um cão fiel que nos protegerá como demonstração de amor, quero ter alguém que me faça acreditar que querer nunca é demais, que me motive e que faça a minha vida ter algum sentido. Se isso for querer muito, então eu quis muito durante esses 22 anos e continuarei querendo por mais 22 se preciso.

Não me envergonho e nem me intimido por isso.


Domingo, 10 de outubro de 2010.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Registro

Já não escrevo mais para divulgar nada, utilizo meus textos apenas como forma de registro. Registro dos bons e maus momentos que tenho passado (felizmente, nesse momento, mais bons do que ruins). Registro dos sentimentos que tenho carregado comigo diariamente.  Registro da felicidade que, por hora, tem alimentado meus sonhos. Registro do medo.
O medo me impede de progredir, e que angústia isso me causa! Os momentos são tão bons, tão deliciosos, levam minha alma ao êxtase, que tenho medo que acabe. Maldito medo que não me deixa avançar. Viver a felicidade é sempre o recomendado (e de fato é o ideal). Mas como viver a felicidade sob a pressão do fim? Como aproveitar o melhor dos momentos se o medo de que eles acabem te limita? Que idiota.
Meu momento é tão bom. Quero fazê-lo durar por muito tempo, da maneira mais prazerosa e agradável possível.  Eis a resposta! Momentos bons estão para pessoas corajosas, os covardes se acuam, e dos bons momentos que surgem, nem os maus ficam. Não vivem momentos. O medo para, o medo basta.
Tudo é tão, tão... diferente. É tudo muito similar, mas ao mesmo tempo novo. É estranho. É ótimo! É como se um filme passasse diante dos meus olhos diariamente e cada quadro fosse um pedacinho de cada sonho bom que já tive na minha vida, com seus picos de tensão, mas bons. Não quero tratar isso como um sonho, eles acabam, mas quero perpetuar em um filme, o meu filme. O registro da minha vida.
Felicidade.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Dor a dor

Valeria a pena
Andar em rumo ao desconhecido
Esperando com angústia
Os dias que por vir estão
Apenas.
Chegar ao inevitável
Por caminhos dúbios
Sem sequer do fim a certeza
Ter.
De toda felicidade e por
Momento de devaneio
A resposta se evidencia
Para olhar por instantes,
Que seja!
Essa é a única certeza.
Do motor vital
Que dispara potente ao te ver
Da pele gélida, do entonteio
E sempre
A resposta se evidencia
Pena?
Sim, valeria.


Bennuh

domingo, 25 de julho de 2010

Invisível

Pensei em falar do tempo, cheguei a digitar algumas linhas, mas minhas palavras seriam tão falsas quanto o sorriso que sustento em meu rosto nesse momento. Não que eu esteja triste, repito, não é isso. Tenho motivos plenos para estar contente e bastante animado, porém não são suficientes para que eu possa exprimí-los em palavras. Dizem que os olhos são as janelas da alma. Os meus, acho que já estão tão emperrados que somente uma força bruta conseguiria abri-los. Sinto-me recluso, acuado, preso em um jogo que eu mesmo criei. Estabeleci regras que não posso obedecer (ou, ao menos, não quero). Sei que falta algo para que esse jogo chegue ao fim, ou melhor, sei que falta algo para que esse jogo seja ganho. Não é tristeza. Se é para classificar, que seja insatisfação. Quero, como qualquer outro ser, plenitude. Plenitude de espírito, plenitude de sentimentos. Sim, de sentimentos. Sou feliz! Sim, eu sou. Mas não completo. E o que mais me amedronta é ter que admitir que essa plenitude não depende exclusivamente de mim. Há em algum lugar alguém que detém o restante do  meu percentual de satisfação plena, alguém que carrega consigo a chave das janelas da minha alma, alguém que me permitirá dizer "sou feliz e completo". 
Enquanto esse ser continua escondendo sua face de mim, me fazendo procurá-lo pelos lugares mais obscuros que se possa imaginar, vou vivendo feliz.
Felicidade ascendente em um ser incompleto.

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Vinte e três de Julho

Já não me importo se se as pessoas leem o que escrevo. As palavras, para mim, são hoje reflexos da minha alma, servem pura e simplesmente para gritar ao mundo o meu estado de espírito. Já não me importo em alocar palavras em disposições claras, ou articulá-las de maneira bela, afinal de contas, ninguém de fato se importa com o que não lhe pertence. Gostaria de não me desanimar com a humanidade, no entanto, o que surge de dentro dos grandes holofotes da vida é uma luz fraca, nada reluzente, a ponto de se apagar. Quando você acha que encontrou uma lâmpada diferente, que iluminará sua vida de maneira nunca vista antes, ela - como por magia - se apaga. Já não me importo em fantasiar um mundo feio para que ele se pareça apenas com o dos meus sonhos. Ninguém o enxerga como eu, logo não há como compartilhá-lo. Não há tristeza em minhas palavaras, talvez um desapontamento, ou apenas frustração (mais uma vez) por colocar os pés no chão.
Um dia a mais vivido, um dia mais próximo dos meus objetivos, um dia a mais passado sozinho. Não importa.
Já não me importo por não me importar.

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Devaneios de uma madrugada

Bom, faz algum tempo que não posto nada por aqui. Esse período de ausência foi um tanto quanto tortuoso. Coisas boas aconteceram, outras ruins (consequências das primeiras), enfim. Nada muito interessante.
Mais uma madrugada de insônia. Acabei ainda a pouco um estudo sobre as formulações dos dois princípios fundamentais do aparelho mental, um texto de Freud, não é de todo ruim. Tentei dormir um tanto, mas, mais uma vez, não consegui, e para piorar minha situação, minhas atividades iniciam bem cedo, ainda não sei ao certo como farei tais coisas.
Deitado por alguns instantes, comecei a pensar em coisas que assustam as pessoas. Pensei no futuro. Palavra medonha essa: FUTURO. Tudo tão incerto, tudo tão inseguro. Às vezes busco entender o real sentido de planejar tantas coisas na minha vida se tudo é alicerçado no plano, exclusivamente, da ideia. E o mais engraçado, passam dias, semanas, meses e as coisas ficam cada vez mais distantes. Teria eu planejado tudo errado? Carreira, relacionamentos, viagens. Tudo tão inútil. Quase começando a me lançar ao acaso. No plans, no intends. Porém, acho que minha vida acabaria, não? O que ainda me motiva a viver são meus objetivos. A hora que isso acabar, todo o resto também cessa.
Enquanto as pretensões não acontecem, me resta falar de mim mesmoe de como as coisas nunca acontecem como as imagino.
E não. Não estou deprimido, caro leitor. Apenas o devaneio de uma noite de insônia e tédio.

Até uma próxima postagem, meus queridos.

Sem beijos especiais dessa vez.

Bennuh 

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Oficialmente 2010.

Após algum tempo sem postar, resolvi dar as caras e trazer um pouco de entretenimento (-not) aos que seguem este blog. 
Rompendo com toda a calmaria vivida nas férias, viajei para Angra dos Reis no Carnaval. Apesar de alguns desentendimentos, sair, ainda que por alguns instantes, desse inferno metropolitano me fez bem. Visitar praias quase que paradisíacas, desvendar os mistérios das matas, relaxar sob o som refrescante das cachoeiras de Garatucaia fizeram-me voltar bem mais tranquilo e me permitiu analisar e avaliar um exército de situações que me afrontavam.
Senti falta de algumas pessoas enquanto estava lá. Isso me fez refletir o nível de importância que eu atribuía a cada uma delas e, sem sombra de dúvidas, me auxiliou a tomar algumas decisões.

Bom, fim do carnaval e algumas surpresas me aguardavam no Rio. Considerarei, para efeitos práticos, uma em especial.

Dia 20/02/2010. Uma sexta-feira como qualquer outra. Um final de semana tranquilo, sem muitas atividades e, aparentemente, nada interessante por acontecer. Foi exatamente em meio a essas poucas expectativas que alguém surge e consegue provar que, por trás de uma armadura, se escondia um ser completamente diferente do que eu imaginava e que conquistava espaço a cada dia com atitudes ricas nunca imaginadas por mim antes.
Tá aí! Foi a melhor surpresa que eu poderia receber neste ano. E agora, é minha. *-*

2010 está definitivamente começando, em todos os sentidos. =)
Beijos especiais nessa postagem para @tetelmoreira e @fabio_lucas

Bom, por hora é isso. Até uma próxima (espero que realmente próxima), queridos.

Bennuh 

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Momento Devaneio - Parte I

Mais um dia turbulento, novas conclusões sendo geradas e expectativas sendo criadas (felizmente ou não). É incrível ver que quanto mais você acha conhecer as pessoas, mais loucas elas aparentam ser. Enfim, de problemas o mundo está repleto, falemos de coisas boas e legais (sim, a pequena dose de ilusão diária). 

Assisti um filme ontem que me chamou a atenção para determinados aspectos. Ele Não Está Tão a Fim de Você é mais uma dessas comédias românticas clichês em que no final o amor e a harmonia prevalecem e blá blá blá. No entanto, apesar de trazer à tela aspectos padrões de relacionamentos, o filme de Ken Kwapis retrata de maneira bastante realista situações vividas por diferentes tipos de jovens que, de algum modo, buscam a felicidade no amor. Durante todo o longa, diversas situações são apresentadas e a base da compreensão desses casos se dá a partir dos "sinais" (comentário interno do filme). Assim, de maneira cômica, o diretor consegue trazer a realidade do telespectador para a película. 
Ok, paremos por aqui. Não sou nenhum crítico de cinema e esse não é o meu objetivo nessa postagem. Pra dizer a verdade, nem sei ao certo porque escrevi sobre isso. Um momento de auto-reconhecimento? Vai saber. Porém, devo admitir, estou adorando todos os sinais. xD

Ah...Bennuh e seu mundo de fantasias. Afim de participar? Então embarca nessa que tem muito mais pela frente. O mês é longo e a história (com um final feliz, espero) apenas começou.

E nessa postagem, beijo super especial para Karen Neumann (porque ela merece demais)

Por hora é isso, queridos leitores. Até a próxima.

Bennuh 

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Após uma noite agradável de sono...

Juro que ri super alto quando ouvi o seguinte comentário: "@bennuh: As pessoas brotam no meu caminho...  @nandazevedo19: No meu caminho só brota solidao...". Ok ok, um pouco dramático demais, mas juro que me diverti horrores com o assunto dessa madrugada. Desilusões amorosas, expectativas para os próximos anos, conversas fofas com pessoas mais fofas ainda, esses foram os conteúdos da pauta da penúltima madrugada.


Confesso que os últimos dias fizeram meus indicadores de felicidade e ânimo aumentarem consideravelmente. Engraçado como coisinhas pequenas nos deixam bobões, agindo como uma criança. Mas quer saber? Nem ligo! Uma dose de infantilidade e de bobeira, nesse momento da minha vida, veio muito a calhar e, aliás, convenhamos, massageia o ego de qualquer um. 

Adoro a fase inicial das coisas; esse clima de novidade; essa coisa gostosa de sentir. Por mim, nunca cessaria. Se sentir bem e fazer o mesmo para outrem é um relaxante natural para a alma. Enfim, chega de melação que meu teclado já está grudando. 

E nessa postagem, beijo especial para Fernanda Azevedo e Fábio Lucas. 

É isso, seguidores queridos. Até a próxima postagem. 

Bennuh 

domingo, 31 de janeiro de 2010

Overdose cultural

As férias seguem sem a menor expectativa de melhora, ruins estavam e ruins continuarão sendo. Até tenho participado de algumas atividades artísticas nos últimos dias e, inclusive, descobri que o Teatro da UERJ, Odylo Costa, é um excelente espaço para grupos de pessoas desocupadas que buscam um lugar com algum nível de sossego e tranquilidade para compartilhar ideias. (fica a dica.)

E por falar em atividades artísticas, espero que finalmente dessa vez dê certo. Fevereiro inicia e junto com ele meu tão esperado curso de teatro. Bom, tempo realmente me falta, mas a gente sempre acaba dando um jeitinho.

E como se não fosse suficiente esse momento artístico-cultural em minha vida, descobri, da pior maneira possível, o verdadeiro potencial da internet. Não entenderam? Assistam: Sua Vez (Eu quero ver você sofrer). Enjoy it.

Por aqui fico, caros leitores. 

Até a próxima.

Bennuh 

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Só uma espiadinha.

Bom, como a moda agora é explanar a vida pessoal pela internet, resolvi aderir a mais esse "cacareco virtual": Formsprign. Admito, apesar de considerar absurdamente inútil, que a parafernália eletrônica acaba se tornando uma boa distração, assim como todo o resto desses passatempos e vitrines de perfis da rede.

Uma pessoa te pergunta o que provavelmente já sabia. Você, por sua vez, se sentindo realmente importante por ter sido questionado, responde ao que foi perguntado fantasiosamente ou não. Isso me faz recordar as aulas de Teoria da Comunicação,  a Sociedade do Espetáculo (quem diria que realmente seria útil). O importante dentro dessa sociedade é ser visto, não importa como e nem o porque, mas ser visto e reconhecido. Privacidade é um verbete quase que erradicado do vocabulário brasileiro; vou além, do vocabulário universal. Quem quer ser anônimo hoje em dia? Ficar enclausurado em sua vida desconhecida?! O negócio é aparecer, nem que seja virtualmente.

Seja benvindo ao Grande Irmão, ou, se preferir, Big Brother. De uma forma um pouco mais sutil (porém a indiscrição é a mesma) estamos sendo monitorados 24 horas por dia, sujeitos à intrigas, desentendimentos e, quem sabe, até mesmo a um prêmio (Sim, sim. Stephany way of life).

Bem, meus caros, resta dizer "entrem e espiem a vontade".

Bennuh 

Do zero!

Como se toda a falta de privacidade já não fosse suficiente, resolvi criar um novo blog para por informações, ideias, sei lá, o que eu achar digno de ser postado. Não tenho feito muita coisa nos últimos dias (não sei se encaro isso como um fator positivo ou não, anyway...). Logo, me ocupar de algo em que eu possa tirar algum benefício (se é que posso considerar benefício)  não fará mal algum para uma pessoa temporariamente ociosa.

Bom, tenho uma tendência enorme a abandonar blogs. Espero que isso não aconteça dessa vez. Afinal de contas, a internet gira em torno das buscas por fofocas e informações da vida alheia. Sendo assim, entrem diariamente e se fartem. Quem sabe isso me motive e o blog continuará existindo?

Acho que por hora é isso. Vou me habituando aos poucos ao Blogger. Um ajuste aqui, uma fuçada ali e em breve o blog estará bonito e agradável para ser fuxicado por você, meu caro leitor.

Até breve.

Bennuh