Bom, faz algum tempo que não posto nada por aqui. Esse período de ausência foi um tanto quanto tortuoso. Coisas boas aconteceram, outras ruins (consequências das primeiras), enfim. Nada muito interessante.
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Mais uma madrugada de insônia. Acabei ainda a pouco um estudo sobre as formulações dos dois princípios fundamentais do aparelho mental, um texto de Freud, não é de todo ruim. Tentei dormir um tanto, mas, mais uma vez, não consegui, e para piorar minha situação, minhas atividades iniciam bem cedo, ainda não sei ao certo como farei tais coisas.
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Deitado por alguns instantes, comecei a pensar em coisas que assustam as pessoas. Pensei no futuro. Palavra medonha essa: FUTURO. Tudo tão incerto, tudo tão inseguro. Às vezes busco entender o real sentido de planejar tantas coisas na minha vida se tudo é alicerçado no plano, exclusivamente, da ideia. E o mais engraçado, passam dias, semanas, meses e as coisas ficam cada vez mais distantes. Teria eu planejado tudo errado? Carreira, relacionamentos, viagens. Tudo tão inútil. Quase começando a me lançar ao acaso. No plans, no intends. Porém, acho que minha vida acabaria, não? O que ainda me motiva a viver são meus objetivos. A hora que isso acabar, todo o resto também cessa.
Enquanto as pretensões não acontecem, me resta falar de mim mesmoe de como as coisas nunca acontecem como as imagino.
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E não. Não estou deprimido, caro leitor. Apenas o devaneio de uma noite de insônia e tédio.
Até uma próxima postagem, meus queridos.
Sem beijos especiais dessa vez.
Bennuh